Gente Feliz
Introdução:
Jesus veio para que a gente tivesse vida abundante (Jo 10.10)
Ter vida abundante é ser salvo.
Vida abundante, é vida feliz.
Ser salvo é ser feliz!
Felicidade, como um conjunto de circunstâncias prévias para que alguém seja feliz, não existe na escritura.
O que existe é gente feliz.
Ser feliz é pessoal.
Gente feliz, entretanto, afeta o ambiente para que este seja ambiente de felicidade (Mt 5.13-16).
Felicidade, portanto, não é algo que se encontra, mas que se produz, como ambiente, para o bem de todos.
Ainda que o ambiente não seja suficiente para fazer alguém feliz, é papel de todo o que é feliz, reproduzir, no ambiente que afeta, as condições que demonstrem a possibilidade de cada ser humano ser feliz (Mt 5.16).
Toda a escritura é para revelar ao Cristo como o portador da vida abundante.
A escritura, que revela o Cristo, descreve o que é ser gente feliz.
O que é verdade para toda a escritura, faremos nos salmos: descobrir, em cada salmo, o que significa viver vida abundante, o que significa ser gente feliz.
E o que significa produzir ambiente de felicidade.
A chave para viver essa vida é sempre o Cristo. Porque todo aquele que invocar ao Cristo será salvo (Joel 2.32).
Ser salvo é ser feliz e produzir ambiente de felicidade!
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Salmos Capítulo : 1
1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores;
2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha.
5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos;
6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.
Glossário:
Ímpios: perversos – gente para quem, não só os fins justificam os meios, como, principalmente, os seus fins justificam os meios, quaisquer meios.
Pecadores: - gente que relativiza o amor a Deus e ao próximo como princípio para qualquer ação.
Escarnecedores – gente que não trata a vida como sagrada
A Protagonista:
Essa pessoa sabe, de um lado, com quem não deve andar e, de outro lado, com quem deve andar.
Sabe, também, que prazer é uma construção (fruto de meditação) a partir da lei de Deus, que é o amor, e não um lugar que se visita viciada e viciosamente.
Está plantada na comunidade dos justos (os que a Trindade, pela ação da graça, tornada possível pelo esvaziamento do Deus Filho, declarou justos, por terem sido justificados no esvaziamento manifesto na cruz do calvário), onde a água, que é a Palavra, flui como um ribeiro perene.
Sabe a diferença entre o caminho do justo e o caminho do perverso.
Como a Vida Abundante é traduzida nela:
Feliz é quem se recusa a ouvir os conselhos dos perversos: essa gente que sonega o direito; persegue o inocente; e, para quem, os seus fins justificam os meios.
Feliz é quem, ao contrário dos pecadores, torna absoluto o amar a Deus, acima de tudo, e o amar ao próximo, como a gente gosta de ser amado, como guia para toda a ação.
Feliz é quem sabe que toda a vida é sagrada, e a preserva.
Feliz é quem vive e anda com os justificados: promovendo o direito e preservando toda a vida.
Feliz é o que está plantado na comunidade dos declarados justos: onde esse amor é o modo de viver, e a vida, então, flui como um rio, que o faz crescer como uma árvore sempre verdejante.
Feliz é o que dá tempo ao tempo, e, no tempo certo, faz o que tem de fazer.
Feliz é o que sabe que o prazer não é um lugar, mas uma construção.
Feliz é o que medita em como ser gente como gente deve ser: que medita em como viver a partir do amar a Deus acima de tudo, e do amar ao próximo como a gente gosta de ser amado.
Feliz é quem anda nesse caminho onde a maldade não tem lugar: porque esse é o caminho de Deus!
Considerações:
Todo o sistema "politicoeconômicofinanceirosóciocultural" está contaminado pela perversidade, se recusar a pensar a partir de sua lógica é o primeiro passo para a transformação pessoal e social.
Qualquer relativização do amor, como um débito pessoal para com Deus e para com o próximo, reifica (torna objeto) o planeta e os seus habitantes, porque dessacraliza a vida.
Na vida a gente anda em grupos, é uma escolha e uma manutenção diárias, isso influencia, quando não determina, o andar de cada um. Há várias formas de identificar um grupo como seu (família, etnia, religião, preferências, social, econômica, cultural, empatia, geográfica, política, nacionalidade, ideologia), a mais crucial é a ideológica.
A protagonista do Salmo 1, uma vez que Deus nunca está em discussão nas Escrituras, de início é apresentada como alguém que fez uma escolha ideológica, que determinou os grupos de quem se manteria afastada, assim como o grupo a quem se manteria unido: os justos.
Gente feliz vive por prazer e de prazer, mesmo diante das piores condições; prazer, porém, é sensação que se vive no crescimento pessoal, que é crescer em amar a Deus e ao próximo.
Qualquer prazer que não venha desse e nesse crescimento é espúrio.
É só no binômio amor a Deus, acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo, que o amor não corre o risco de descartar a justiça, fruto da consciência do direito de todos.
Quando a gente está nesse processo de crescimento pessoal, a ansiedade dá lugar à esperança que expecta com alegria; e a angústia da lugar à fé que sabe de Deus.
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Salmos Capítulo : 2
1 Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão?
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.
4 Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.
5 Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo:
6 Eu tenho estabelecido o meu rei sobre Sião, meu santo monte.
7 Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei.
8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão.
9 Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra.
11 Servi ao Senhor com temor, e regozijai-vos com tremor.
12 Beijai o Filho, para que não se ire, e pereçais no caminho; porque em breve se inflamará a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Aqui temos um roteiro:
Cena 1- Deus constitui o seu Rei sobre o seu santo monte Sião (v 6)
Cena 2- Os reis da terra e os príncipes se rebelam (vv 2,3)
Cena 3- Deus se ri deles e sustenta o direito do seu Rei (vv 4-8)
Cena 4- O Rei ungido dá tempo para que os reis e os magistrados da terra se arrependam e se submetam (vv 7-120)
Deus, o Criador, reina de direito e de fato sobre tudo e sobre todos.
O fato de sustentar seres em estado de rebelião, uma vez que tudo existe nele, não fala da abrangência do seu reino, mas da sua forma de reinar.
O sustentar seres nesse estado não significa que Deus tenha aberto mão da honra a que faz jus, mas, apenas que administra essa retomada.
O salmo 2 anuncia o fim da tolerância para com a rebelião.
Um Rei é posto. Ele governará em nome de Deus. E todos devem submeter-se a ele.
Os reis e magistrados não o reconhecem.
Ele tem o direito de subjugar a todos por força férrea. Entretanto, prefere estender a todos a possibilidade da submissão voluntária.
A Igreja em Jerusalém viu, nas ameaças das autoridades à liberdade de pregação (At 4.23-30), o cumprimento desse salmo, abrindo espaço para que se considere cumprimento dessa palavra toda a tentativa de calar a Igreja.
Tal interpretação trouxe o que seria considerado escatologia para dentro da história em curso.
De modo que o tendente a ser classificado como escatológico, tornou-se, de fato, o palco da história.
A Igreja, nessa perspectiva, é tornada agência, na história, de manifestação do reinado desse novo rei, e de advertência sobre o tempo de arrependimento e de consequente submissão, que é agora.
A submissão pessoal é a conversão.
A submissão estrutural (da sociedade organizada) é a adoção do gabarito do Cristo para equidade na humanidade. (Mt 25.31-40)
Viver a vida abundante, ser feliz, ganha como contorno:
Feliz o que evita a gargalhada de desprezo do Poderoso.
Feliz quem é poupado do furor de quem o pode confundir.
Feliz o que observa a ordem no universo.
Feliz aquele que reconhece quem, nessa ordem, tem o direito.
Feliz quem percebe a lógica que estabelece o governo.
Feliz é quem se alia à exigibilidade do direito.
Feliz é o prudente em seus atos, diante do direito daquele que governa.
Feliz é o que serve a quem deve, com respeito.
Feliz quem não confunde a alegria no relacionamento, com ausência da tensão que todo o relacionamento exige, para que não se esvazie.
Feliz é quem se refugia naquele que, realmente, pode proteger.
Considerações:
Toda rebelião contra Deus é inócua.
A questão é mais que a inocuidade, é que toda a rebelião contra Deus é contra a forma como é sustentado o funcionamento do Universo, o que acaba se voltando contra o rebelde, confundindo-o, tal qual vemos nas mudanças climáticas produzidas pela rebelião humana a Deus, pelo desrespeito ao ecossistema.
O reconhecimento do direito de Deus sustenta o reconhecimento do direito de todas, e de cada uma de suas criaturas.
Essa consciência do direito é que estabelece o significado de governo. Quando os que se pretendem reis e magistrados relativizam essa lógica de sustentação da administração do poder, perdem o direito ao governo.
Isso se dá nas relações pessoais, também, pois, embora, não sejam relações de poder ou de governo, são relações que não podem preterir o direito.
Toda a relativização do direito do outro, e todo desprezo para com o outro é rebelião contra Deus e o seu Ungido.
O direito é uma tensão que não pode ser relativizada, porque a ausência de respeito ao outro, que é seu direito, torna o amor num fardo, quando deveria ser uma realização.
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Salmos: 3
1 Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários! Muitos se levantam contra mim.
2 Muitos são os que dizem de mim: Não há socorro para ele em Deus.
3 Mas tu, Senhor, és um escudo ao redor de mim, a minha glória, e aquele que exulta a minha cabeça.
4 Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde.
5 Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta.
6 Não tenho medo dos dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor.
7 Levanta-te, Senhor! salva-me, Deus meu! pois tu feres no queixo todos os meus inimigos; quebras os dentes aos ímpios.
8 A salvação vem do Senhor; sobre o teu povo seja a tua bênção.
Davi foge de Absalão.
O que lhe acontece é fruto de seu desatino em relação ao que fizera com Urias e sua omissão em relação a Amnon e Tamar.
Mas ele sabia que havia sido perdoado por Deus, apesar das consequências inerentes de qualquer mau uso da liberdade.
E seus inimigos não se deram conta de que é Deus quem imputa e quem perdoa pecados.
Todo filho de Deus, apenas a Deus, presta contas quanto ao seu desvio no espírito, embora a muitos tenha de prestar contas por seus desvios de conduta.
O inimigo, Absalão, não percebe que ser corrigido por Deus não é o mesmo que ser abandonado por Deus, daí o equívoco de pensar que, sob correção divina, o sujeito está sem a proteção divina.
Mas Davi sabe da fidelidade de Deus às suas promessas para com os que o temem.
E arrepender-se é temer a Deus.
Por isso, mesmo sabendo de sua culpa, Davi clama a Deus por proteção, pois, sabe que Deus nos vê, quando arrependidos, a partir do perdão que estende e não a partir do pecado por que perdoa.
O arrependimento reabre a porta da oração, reabre o caminho ao santo dos santos, reabre o diálogo com Deus.
Davi descansa porque sabe que as ameaças, e a força do seu inimigo não são suficientes para alcançá-lo. Que seja o que for que tiver de lhe acontecer será de administração divina, e não da fúria do adversário.
A vida dos de Deus, só Deus administra, e, tantas vezes quantas necessárias for, Deus invadirá a história para fazer com que tudo redunde para o bem dos que o amam, dos que são chamados segundo o seu propósito.
Quanto aos inimigos que, ensoberbecidos, confundem justiça com vingança, Deus mesmo cuidará.
Davi sabe que pertence ao povo, à Igreja de Deus, e Deus salva e abençoa a sua Igreja.
A vida abundante aparece:
Feliz é o que sabe que Deus não fala pelos adversários, logo não confunde a voz dos adversários com a voz de Deus.
Feliz o consciente de que Deus o vê a partir do perdão que lhe outorgou e não do pecado que o fez carente de perdão.
Feliz o que sabe que o perdão de Deus retira todos os obstáculos que a desobediência havia erguido, de modo que toda a separação desaparece.
Feliz quem crê nessa fidelidade de Deus, pois, só quem assim crê, dorme apesar do cerco que se aparenta intransponível e do avanço adversário que parece irrecorrível.
Feliz é o que sabe que a vida dos de Deus só está à deriva de Deus e de ninguém ou nada mais.
Feliz o que entrega os adversários aos cuidados do Senhor.
Feliz é o que vive a partir da convicção de que Deus é o Salvador de seu povo.
Considerações:
Não importa quao terríveis sejam as circuntâncias que nos cercam, elas não falam por Deus.
Deus perdoa o pecador e esquece o pecado.
O perdoado, também, deve esquecer, sem perder o aprendido, porque há no passado o que só serve para gerar estátuas de sal.
Feita a oração de arrependimento, todas as demais orações estarão liberadas.
O amor de Deus e o amor a Deus lançam fora qualquer medo do que quer que seja.
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Salmo 4 (NTLH)
1 Salmo de Davi. Ao regente do coro para instrumentos de cordas. Ó Deus, defensor dos meus direitos, responde-me quando eu te chamar! Eu estava em dificuldade, mas tu me ajudaste. Tem misericórdia de mim e ouve a minha oração!
2 Homens poderosos, até quando vocês vão me insultar? Até quando amarão o que não tem valor e andarão atrás de falsidades?
3 Lembrem que o SENHOR Deus trata com cuidado especial aqueles que são fiéis a ele (distingue para si o piedoso - RA); o SENHOR me ouve quando eu o chamo.
4 Tremam de medo e parem de pecar. Sozinhos e quietos nos seus quartos, examinem a sua própria consciência.
5 Ofereçam sacrifícios como o SENHOR exige e ponham a sua confiança nele.
6 Há muitas pessoas que oram assim: Dá-nos mais bênçãos, ó SENHOR Deus, e olha para nós com bondade!
7 Mas a felicidade que pões no meu coração é muito maior do que a daqueles que têm comida com fartura.
8 Quando (tão logo[1]) me deito, durmo em paz, pois só tu, ó SENHOR, me fazes viver em segurança (sem medo[2]).
Davi foge de Saul[3]
Saul se recusa a reconhecer a escolha de Deus.
A escolha de Deus faz de Davi um sujeito de direito. O Trono lhe pertence por outorga divina, que é o princípio básico para todo o direito.
(Por exemplo: todos os seres humanos são iguais por ação divina, que se apresenta como Pai de todos. Se Deus está pronto para se ver como Pai de todos, logo, todos são iguais.)
Davi ora para que Deus sustente o que, por decisão divina, passou a ser o seu direito.
Homens, que se veem poderosos, desprezam o direito por causa de seu amor ao poder
O amor ao poder tira de qualquer um o direito de exercer o poder, o exercício do poder só pode ser serviço aos demais.
Deus escolheu alguém piedoso (fruto de construção graciosa de Deus – Ef 2.10): voltado para o próximo, para o serviço ao outro no reconhecimento do outro como sujeito de direito.
Deus ouve o que se dispõe ao serviço do outro, para a glória de Deus.
Só pode exercer o poder quem vê o exercício do poder como prestação de serviço, para que o outro tenha acesso aos seus direitos.
Todo aquele que usurpa o exercício do poder, tornando-o exercício para benefício próprio, deveria tremer de medo diante de Deus, porque Deus é o defensor dos direitos.
Há graça suficiente para que o usurpador se conscientize e se arrependa, abandonando o posto em favor da escolha divina.
O perseguido por causa da justiça sabe da alegria de participar do caminho do Senhor, e é feliz! (Mt 5.16,17)
O perseguido por causa da justiça dorme sem medo, sabe que está onde Deus quer que esteja, não importa o que lhe aconteça.
A vida abundante - o que é ser feliz a partir desse salmo:
Feliz o que sabe que Deus é guardião do direito.
Feliz o que, na busca de seus direitos, ora, reconhecendo em Deus a fonte do direito e a força para reinvidicá-lo.
Feliz o que sabe que o amor ao poder é usurpação.
Feliz aquele em que Deus pode construir um coração voltado ao serviço ao próximo.
Feliz o que sabe que Deus ouve a oração que privilegia o direito e nele se estriba, sabendo que o direito é a vontade de Deus.
Feliz o que tem medo de Deus e vigia o seu coração para não amar o poder.
Feliz o que sabe que ser perseguido por causa da justiça é privilégio e exulta.
Feliz o que abre mão do conforto pelo direito.
Feliz o que, numa luta pelo direito, dorme sem medo, por estar no lado certo, o do direito.
Considerações:
Deus zela pelo direito.
Deus está atento ao clamor pelo direito.
Deus só entende o exercício de poder entre as suas criaturas, como prestação de serviço ao outro.
Deus estabeleceu um mundo sustentado no direito.
Deus não tomará por inocente o amor ao poder e a consequente usurpação ao direito.
Tomar partido do direito é tomar partido da vontade de Deus.
Lutar pelo direito é causa que vale em si, porque o direito é estabelecido por Deus.
Quem está ao lado do direito não precisa ter medo de Deus, pode dormir em paz.
[1] Calvino, João; O Livro dos Salmos, Edições Paracletos, 1999 pg 105
[2] Kidner ,Derek; Salmos 1-72, Série Clutura Cristã, Ed Mundo Crsitão e Edições Vida Nova, 3ª Edição, 1987, pg73i
[3] Calvino, João; O Livro dos Salmos, Edições Paracletos, 1999 pg 105 Só Calvino sugere que seja fuga da perseguição de Saul, concordei, porque Davi se apresenta como homem piedoso, o que seria inapropriado no caso de fuga da perseguição de Absalão, uma vez que este atuou, em parte, como espada de Yavé. Um dos pecados por detrás dessa crise com Absalão deu ensejo ao Salmo 51. Logo, piedoso era uma denotação que Davi não teria como usar nessa situação, se a exemplo do Salmo 3, ainda estivesse a falar da insurreição de Absalão.