João 7:51-52 (RA Strong's)
Acaso, a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez? Responderam eles: Dar-se-á o caso de que também tu és da Galiléia? Examina e verás que da Galiléia não se levanta profeta.
Os líderes judeus queriam matar Jesus, usariam o poder romano, via coação popular para o fazer.
Nicodemos advertiu que isso seria trair a lei mosaica, segundo a qual Jesus teria de ser ouvido.
Os líderes reagiram se escudando no preconceito em relação à origem do Senhor.
Nem se deram conta de que Jesus era originário de Belém, a Cidade de Davi.
Não se deram conta, porque não investigaram.
Não investigaram porque não estavam dispostos a cumprir a lei.
Traíram o que, no caso deles, seria O Estado Divino de Direito.
Apesar de ter ajudado os soldados a prenderem Jesus, a traição do Iscariotes contou pouco,
Jesus foi condenado porque os líderes dos judeus resolveram agir ao arrepio da lei.
Os guardiães da Lei Mosaica, a Constituição de Israel, dada por Deus, a traíram.
Traíram o seu Estado de Direito, ignorando-o.
Trair a Lei de Moisés era trair a própria Nação.
Isso os levou a fazer algo, até então, não feito pelos líderes de Israel.
Os líderes de Israel, normalmente, não entregavam, voluntariamente, judeus para serem julgados pelos romanos.
Por terem traído a nação de Israel, por traírem o seu Estado de Direito, no caso de Jesus de Nazaré, o fizeram.
Alguém poderia dizer que se isso não acontecesse a consumação do sacrifício não aconteceria.
Bem... Isso é história para outra meditação, sobre o chamado de Abraão ao monte Moriá.
O fato, porém é, no caso de Jesus: A maior de todas as vitórias começou com a maior de todas as traições... A traição ao Estado de Direito!