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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mt 2.13-15


Pense em Deus mandar a gente fugir! Pense que Ele está dizendo isso para o homem que está cuidando de seu próprio Filho!

Talvez, esta seja uma passagem, que fale de Deus, mais do que gostaríamos de ouvir!

A gente pensa num deus que desbarata os nossos inimigos, não no Deus que nos manda fugir!

Esse texto fala, de forma contundente, do esvaziamento de Deus. 

O Filho se esvaziou assumindo a forma humana (Fp 2.7); de fato, de alguma forma, toda a Trindade se esvazia ao participar da história humana, reconhecendo os movimentos humanos!

É estranho pensar que Deus não aja de forma epopeica, destruindo todos os que se lhe interpuserem no caminho, ainda mais quando se trata de seu próprio Filho!

É assustador perceber o respeito que Deus demonstra pelo ser humano, na condução da  história da salvação, se permitindo agir a partir de uma decisão humana!

É intrigante, como Deus se adianta à história humana, profetizando o que fará, sem conspurcar a liberdade que concedeu à consciência humana. Isto é soberania: a capacidade de garantir o resultado desejado sem precisar aviltar, por meio do sequestro da vontade, a sua criatura!

Admirável notar como Deus confia tanto a um ser humano! A José, Deus confiou o seu Filho e a execução das táticas de proteção deste.

É inspirador constatar que Deus chama o ser humano para participar, nessa intensidade, na história de sua própria salvação, que, por definição, é iniciativa divina!

No esvaziamento divino há uma dignificação do humano, num nível incompreensível a uma espécie que vive a se degradar.

A gente vive a pedir por milagre. A gente devia pedir por orientação. Porque milagre é Deus Filho se esvaziar a ponto de se tornar um de nós, para, na cruz, manifestar o sacrifício divino, em nosso favor, e, na ressurreição, a vitória divina por nós.

Milagre é, nesse caminho, a Trindade confiar tanto a nós, e confiar desse tanto em tantos de nós. A Trindade nos ama demais, e confia demais no que o Seu amor pode fazer por nós e em nós. Nossa adoração à Trindade, nunca será demais! Ainda mais, por um milagre, desse tanto!