Por Ariovaldo Ramos
“Com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi...” Rm 1.3
Ao lado do nascimento virginal (Is 7.14), ser da descendência de Davi era das principais profecias acerca do Messias (Is 11.1,10).
E Jesus o foi, porque foi adotado por José, que era descendente direto de Davi, por dois ramos da família davídica: de Salomão (Mt 1.6) e de Natã (Lc3.31).
E como José adotou a Jesus como seu primogênito, Jesus passou a ser filho de Davi, e a profecia se cumpriu (Mt 1.25; Jo 6.42).
Maria foi escolhida para ser a mãe do Salvador por estar desposada com José, e não o contrário (Lc 1.27).
José era um homem justo, com quem, através das aparições angelicais em seus sonhos, Deus, por sua graça, falou o tempo todo (Mt 1.20; 2.13, 19; 3.15).
José foi o homem a quem Deus, por sua graça, confiou o seu Filho. E José, por graça divina, protegeu a Maria e a Jesus, não só estando sempre pronto a servi-los, como cobrindo-lhes de dignidade (Mt 1.19,20,24,25; 2.13,22; Lc 2.16).
Jesus foi reconhecido a partir de sua filiação a José: Mt 6.3; Lc 3.23; Jo 1.45; 6.42.
Graças a José, homem com que Deus, por sua graça, pode contar, Jesus era filho de Davi, e cumpriu-se a profecia!
Deus cumpre profecias. Deus, por sua graça, cumpre profecias através de seres humanos. Deus continua, por sua graça, contando conosco para cumprir profecias.