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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mt 2.1-12


Mt 2.1-12

Jesus nasceu onde tinha de nascer, em Belém, conforme disse o profeta Miquéias (5.2); a Trindade cumpriu a sua palavra.

Uns pastores foram avisados, logo, no dia do nascimento. E houve, a sauda-lo, Simeão, e a profetisa Ana, quando apresentado no Templo, no início de sua vida, e, então, o esquecimento.

Depois de cerca de dois anos, uns magos foram avisados, no longínquo oriente.

Eles foram avisados da forma mais estranha, por meio da descoberta de uma estrela, eles eram precursores da astronomia, numa época em que a ciência e a fé andavam juntos.

Isso quer dizer que Jesus estava entre os seus, era a promessa mais esperada de todas, e estava no ostracismo. Veio para o que era seu, mas os seus sequer o notaram.

Depois de cerca de 2 anos Deus atraiu a atenção de magos do Oriente.

Deprimente, de um lado, porque o povo que deveria estar “paparicando” o menino, nem percebeu a presença dele, mas, doutro lado, extraordinário, porque já demonstra a vocação universal do ministério do Senhor Jesus!

Eles trouxeram tesouros para honrar um rei especial. Ouro para que fosse um rei afortunado; perfume para ser destacado dos seus pares; e mirra para ser honrado, como um rei excelente, na sua morte.

Paulo disse que Deus escolheu o que não é para envergonhar o que é (1Co 1.26-29). E o Senhor escolheu uns magos, aparentemente, pagãos, do Oriente, para envergonhar os sacerdotes e escribas de Israel.

Eles vieram para honrar o Rei dos judeus, mas, fizeram mais, eles alertaram ao Rei Herodes e a toda a Jerusalém, sobre o nascimento daquele que eles deveriam estar adorando. Eles foram os primeiros pregadores gentios.

Nem os sacerdotes, nem os escribas, nem o povo de Jerusalém creu. A falsa religiosidade não o permitiu.

A lógica era: Deus jamais falaria através de pagãos! A falsa religiosidade tenta aprisionar Deus, se recusando a aceitar a liberdade divina. A falsa religiosidade obscurece Deus.

O povo de Deus foi, também, traído pelo etnocentrismo. A lógica era: Deus tem o seu povo, por que usaria outro povo para falar, ao seu povo, sobre promessas exclusivas? A segregação obscurece a humanidade e o amor de Deus por todos.

Que ironia! Uma pessoa acreditou: Herodes! O único que acreditou decidiu que mataria o Messias. O amor ao poder o impeliu.

A gente poderia dizer que os magos deveriam ter continuado a seguir a estrela, sem desvio. Não é tão simples, primeiro, porque parece natural que um povo saiba de seu rei, de um rei que até os céus anunciam; segundo, porque a estrela apontou para Israel, mas, só passou a precede-los depois de terem avisado as autoridades e a toda Jerusalém, e rumarem para Belém.

Em Belém, a estrela adiantou-se a eles e apontou a casa, então eles a viram e se alegraram. Foram comovidos à adoração, mas, o Senhor, primeiro, os levou à proclamação.

Como um evento divino que mexe com o cosmos e desperta os gentios, não encontra corações sensíveis entre o seu próprio povo?

Quando o fiel se torna o gabarito de Deus, Deus passa a ter que satisfazer as expectativas do fiel. Quando as expectativas do fiel passam a aferir o que é ou não de Deus, o fiel veio para o centro, e Deus foi para a periferia.