Ariovaldo Ramos
Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E
não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pois vosso é o reino o
poder e a glória para sempre, amém!
Poder chamar ao PAI do Senhor na qualidade de
filho dele, também, é um privilégio indescritível.
Chama-lo de PAI Nosso, então, é celebrar uma
restauração irreprimível!
Quando caímos como raça, caímos como família, o
irmão passou a ser o diferente, o concorrente, o adversário, o desigual.
Quando nos damos
conta de que o PAI, que só deveria ser do Senhor, é, pós Cristo, Nosso, também,
percebemos que a noção de família humana foi resgatada.
O primeiro resgate, a partir do relacionamento com
o PAI, é o da igualdade. Se o PAI está disposto a ser chamado, por todos os
seres humanos, de PAI, é porque para ele todos os seres humanos são, perante
ele, iguais.
Resgatar a igualdade entre os seres humanos é
coloca-los como sujeitos de direitos, dos
mesmos direitos, pois os coloca como iguais em dignidade.
Meditação: Ao me dirigir
ao PAI sou obrigado a reconhecer aos demais seres humanos como iguais a mim,
uma vez que o privilégio não é exclusivo, mas, potencialmente, extensivo a
todos.
Oração: PAI Nosso
agradeço por recuperar a minha visão da humanidade, me concede, por tua graça,
reconhecer e lutar pelo reconhecimento da dignidade de todos os seres humanos.
Em nome de JESUS, amém!