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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A Defesa da Fé


Por Ariovaldo Ramos

Na maioria das vezes em que se fala sobre defesa da fé, vem à mente a luta pela verdade, a necessária reflexão apologética. Porém, há uma outra defesa da fé que se faz necessária, a sugerida por Tiago 2:18: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”. A fé pessoal tem de ser defendida como uma fé real, e, segundo o irmão de Jesus de Nazaré, o que demonstra a realidade da fé pessoal é o tipo de obras que ela provoca como estilo de vida. E, lembremo-nos, autor está falando de prestar serviço ao outro: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (2.15,16). 

A ação social, portanto, é uma demonstração natural da fé, daí é de se esperar que todo cristão a esteja praticando, ou seja, esteja deixando claro que tem fé. Ter fé é ter as convicções que o Espírito coloca em nossos corações, as quais nos comunicam que ser gente é ser como Jesus de Nazaré, que, segundo Pedro: “... andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.” (At 10.38) 

Cristo viveu entre nós como exemplo de como deve viver um súdito de seu reino, logo, fazer o bem é o comportamento natural de quem está integrado ao Reino de Deus; até porque este é caracterizado pela justiça, pelo resgate do oprimido, por uma nova sociedade marcada pela solidariedade e pela fraternidade. 

Portanto, não é mera questão de fazer o bem, é a prática de uma visão de mundo, de uma filosofia de vida marcada pelo compromisso com a igualdade entre os seres humanos, pela consciência da dignidade intrínseca ao ser humano, pelo conhecimento do propósito de Deus, qual seja, o de recuperar a noção de humanidade.

A Igreja existe, também, nessa perspectiva, um dos braços da Igreja, no cumprimento da grande comissão, é a prática das obras do Reino, resgatando vidas e praticando a justiça. Nosso foco é o “despossuído”, e a criança é quem mais sofre dessa realidade, devemos fazer tudo  para a resgatar, uma vez que a criança é a principal vítima do processo de injustiça, que o sistema rebelde a Cristo semeia na sociedade humana.