Estive em Jerusalém, é impressionante!
Apesar de tudo ter se tornado um rentável comércio, é gratificante passar por lugares que nos remetem ao primeiro século, com todo o seu significado.
A guia, apesar de muito simpática, estava lá para nos convencer do sionismo; em que pese seu primoroso conteúdo histórico – a toda hora éramos lembrados de que Israel está se defendendo... apenas.
Estar no cenário da Bíblia é instigante, muitos textos ganham novos contornos.
As imagens são marcantes.
Marcante, também, é o contorno políico que a tudo encerra e a segregação racial: cada povo tem seu lugar. Miscigenação... nem pensar!
Chocante! Principalmente, para quem vem de uma realidade marcada pelo encontro, pela benfazeja mistura.
E, aí, Belém... a cidade do Rei Davi, local de nascimento de Jesus de Nazaré.
Pertence à Autonomia Palestina e está a ser murada.
E já vai longe o muro.
As pessoas para sair precisam de passe. Há vários tipos de passes, dependendo das atividades: trabalho, estudo, etc! Se a pessoa tiver qualquer tipo de problema com Israel, não passa mais.
Bem... é direito de qualquer país vetar a entrada em seu território, a quem quer que julgue representar algum perigo para a segurança nacional.
Mas, Belém está a ser isolada: se a pessoa não passar por Israel, não passa.
E o mundo não vê!