Ele estava preocupado em conciliar a sua fé com a sua ciência, porque uma de suas bases para a pesquisa é a afirmação de que a luz viaja.
Ele disse-me que, por causa da constante viagem da luz, tudo, que a gente vê, já passou.
A gente só vê o passado.
Daí, a gente tem muito pouca possibilidade de influenciar o que chamamos de futuro.
A rigor, a gente, a partir dessa constatação, nem tem presente.
E pensei...
Inda bem que houve Natal!
O natal é Deus vindo ao nosso passado para nos garantir o futuro!
O meu amigo, também, me fez lembrar uma colocação que fiz a partir de Mt 24.27:
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
Eu dissera que, nesse texto, Jesus nos informava de que viria, em sua volta, na velocidade da luz, e nos pegaria de surpresa.
Eu o disse, porque a imagem, que Cristo usou, foi a da luz viajando, o que para nós, pós Einstein, já é senso comum.
Esse amigo me fez ver que a imagem estava correta, Jesus falou da viagem da luz, mas, que esse senso era impossível naquela altura, e a percepção dessa viagem, também, e que, portanto, até onde ele tem informação, Jesus foi o primeiro a asseverar que a luz viaja!
Jesus sabe que vivemos no passado! Daí: “Perdoai-os, eles não sabem o que fazem!”
É verdade! Nem, ao menos, sabemos onde estamos!
Ainda bem que Jesus, o Cristo, nasceu!
É Natal: Jesus, o Cristo, nasceu!