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sábado, 26 de março de 2016

Sábado de Aleluia!

Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse- lhes: Paz seja convosco! Jo 20.19


O chamado sábado de aleluia é o período entre a morte e a ressurreição.

Onde estão os discípulos nesse intervalo? No mesmo lugar onde o Cristo os achará no domingo, trancados numa casa, por medo dos judeus.

Pensavam que os judeus se importavam com eles, com o que poderiam fazer. Mas, os líderes judeus não os viam, senão, como estúpidos peões arrastados por um louco carismático. Estavam convictos que morto o pastor, as ovelhas se dispersariam; isto bastava.

Aliás, não era prática dos líderes judeus entregar alguém do seu povo para os romanos, Jesus de Nazaré foi a exceção, por excelência, pois, concluira Caifás, profetizando sem o saber, que era melhor que um morresse do que toda a nação perecesse.

Mas, no final das contas, os líderes judeus, parecia, estavam certos, lá estavam os discípulos, auto-trancafiados, aprisionados pelo medo.

Os discípulos se recolheram porque reagiram à morte do Senhor com medo e não com fé. O Senhor, reiteramente, falou de sua ressurreição, mas, os discípulos não conseguiam ouvir, porque a possibilidade da ressurreição, ainda na história, mesmo com a ressurreição de Lázaro, não fazia parte do leque de possibilidades de seu construto de fé.

De fato, Jesus falava de ressurreição gloriosa, e isso não estava no horizonte dos discípulos, provavelmente, não se deram conta dos que ressuscitaram quando o Jesus de Nazaré expirou.

Eles sabiam de Enoque e de Elias, que não morreram; eles criam na ressurreição do mortos, mas, no último dia (Jo 11.24); não conseguiram crer no tipo de ressurreição de que Cristo falava. 

E este é sempre o equivoco, não se crê na possibilidade ou não de um evento, quem crê, crê na pessoa que fala do evento, e é a pessoa que diz que dá credibilidade ao evento que anuncia, não a experiência humana que tenta sondar as possibilidades de tal evento acontecer.

Em outras palavras, não creram em Jesus de Nazaré. 

Se tivessem crido estariam na contagem regressiva, estariam se preparando para a ressurreição, estariam preparando uma festa!

Sempre será assim, qualquer reação à vida será de acordo com a fé de quem reage. 

O sábado de aleluia é tido como o dia de “malhar o Judas”, mas, de fato, é o dia de se preparar para a ressurreição, é dia de preparar a festa para receber a aurora do novo tempo, da nova fase da história da redenção, a fase da redenção sob a luz da ressurreição. E é assim que relembramos esse dia.


Nós cremos no Senhor Ressurrecto, e, por isso, sempre reagimos com esperança e certeza de fé, porque o triunfo do bem, depois da ressurreição do Senhor, passou a ser apenas uma questão de tempo.